Durante esta semana, três episódios deprimentes trouxeram à tona a realidade dos estádios de futebol no estado do Rio de Janeiro, constatação verificável muitas vezes em todo território do "país do futebol".
O primeiro deles foi a interdição do Estádio Olímpico João Havelange, vulgo Engenhão, por problemas estruturais que afetam este que era a sede dos jogos de 3 dos 4 times ditos "Grandes" do Rio de Janeiro (Botafogo, Fluminense e Flamengo). Rachaduras na estrutura que sustenta a cobertura poderiam, a priori, por em perigo os torcedores. É preferível não entrar nas questões político-financeiras que envolvem o fato de tais problemas acometerem um estádio de grande porte, inaugurado há cerca de seis anos. Mas havemos de convir que não é um fato muito comum.
A opção escolhida pela Federação de Futebol do RJ foi o Estádio Raulino de Oliveira - Estádio da Cidadania - situado em Volta Redonda, no interior fluminense. Contudo, apesar da perícia informar que o estádio comporta grandes jogos, são notáveis as rachaduras nas arquibancadas, além do gramado que, com a sobrecarga de jogos, já apresenta sinais de desgaste excessivo. Tudo isso põe em dúvida se este realmente seria o local melhor indicado para as finais da Taça Rio e do Campeonato Carioca?
Uma terceira opção seria o Estádio São Januário, que pertence ao Vasco da Gama. Porém, no sábado, uma invasão de ratos foi percebida pelos jogadores que chegavam para treinar. Segundo eles, eram centenas ou milhares de animais que foram atraídos para as arquibancadas do estádio por restos de comida deixado pelos funcionários para alimentar gatos que lá "vivem", pela ventilação inadequada de boa parte do local e pelo lixo acumulado, em que pese a "dificuldade" dos funcionários em limpar todo o estádio.
É uma situação calamitosa que se toma conhecimento num dos grandes "centros futebolísticos" do esporte nacional.
Certamente essa realidade está presente em outros estados e estádios do Brasil.
Melhor seria termos nos atentado a essas situações antes de candidatar este país como sede da próxima Copa do Mundo.
Agora que é tarde pra isso, (vi)veremos as consequências!
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