É exatamente isso que Neymar faz para o Brasil. O amistoso de ontem, contra Honduras foi a prova mais veemente disso. O 5x0 - resultado final da partida - foi mero coadjuvante na noite de ontem.
Além de jogar muito pouco, apanha. Mas apanha, não porque joga bem e os adversários o caçam por ele oferecer perigo ao gol inimigo. Longe disso. Apanha porque ao invés de jogar, de tentar fazer com que sua equipe vença, fica na lateral do campo, passando o pé em cima da bola, driblando - mas sempre em direção ao próprio campo. As jogadas nunca tem objetivo prático e efetivo nenhum.
Tudo isso pra provocar o adversário.
Pode soar estranho, mas apanha porque gosta! Apanha porque pede! Apanha porque nas chances que tem de realmente ser útil para o Brasil, chuta na arquibancada uma bola cara-a-cara com o goleiro adversário.
E saiu da partida de ontem porque se mostrou mais inútil do que nunca.
Afinal, foi depois da saída do "gênio" Neymar que o Brasil começou a jogar realmente bem, a criar jogadas envolventes e a encantar o torcedor brasileiro em Miami.
Willian, agora no Chelsea, em sua primeira convocação mostrou que tem vaga nesta seleção. Uma atuação muito consistente e muito produtiva, mesmo tendo entrado apenas no intervalo.
Robinho voltou a jogar bem...
Até o Hulk - quem diria - jogou bem e participou de dois gols da seleção.
Enfim, com a saída de Neymar, os jogadores puderam ter liberdade para movimentar-se, para tabelar com quem quisessem, para procurar, de fato, as melhores jogadas para o Brasil.
Sem Neymar, o Brasil tem liberdade para mostrar todo seu potencial. Tem liberdade para ser o Brasil, pentacampeão mundial.
Os Hondurenhos realmente pegaram pesado e foram desleais. Mas nada justifica provocar ainda mais essa deslealdade com as eternamente inúteis firulas do craque inútil e inoperante do Brasil.
Pena que, mais uma vez, o Brasil só percebe as "deslealdades" alheias, e fecha os olhos para suas próprias deficiências.
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