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Associación de Fútbol da Argentina |
É a hora e a vez de Messi mostrar que é craque e gravar seu nome como um dos maiores jogadores da história da Argentina e do mundo. Todo mundo espera que ele “desencante” em Copas. Em 2006 era reserva por ser muito novo. Em 2010, apesar de alguns lampejos, não mostrou seu potencial e saiu da África do Sul sem marcar um gol sequer. Ninguém duvida da sua qualidade, mas para ter o direito de finalmente poder ser comparado a Diego Maradona, ainda que injustamente, ele precisa dar o terceiro título de Copa do Mundo aos argentinos.
Na primeira fase espera-se que a Argentina tenha vida fácil: no mesmo grupo que Nigéria, que é a seleção que mais pode oferecer resistência ao poderoso ataque; Bósnia, o time que mais pode ameaçar a inconstante defesa; e Irã, que é um dos principais candidatos a saco-de-pancadas de toda a copa.
O provável é que a Argentina termine a fase classificatória com nove pontos e sem nenhum susto. Daí pra frente é que é o problema. Contra seleções fortes, com ataques mais qualificados, a defesa argentina vai ser colocada a prova e o estrelado ataque realmente precisará mostrar seu real poder de fogo.
Do meio de campo pra frente é praticamente uma constelação: Mascherano é o xerife da equipe e, como admirador de bons volantes, aposto que será peça fundamental em uma possível campanha bem-sucedida. Fernando Gago é outro bom jogador que forma ótima dupla com Mascherano.
Na armação, Maxi Rodriguez terá a chance de repetir o excelente mundial que fez em 2006, na Alemanha com direito a golaço salvador na prorrogação contra o México nas oitavas-de-final. Jogando ao lado dele, titular absoluto e uma das grandes esperanças dos argentinos: Ángel Dí Maria, que alia velocidade, qualidade na armação e na finalização e muita habilidade, tendo sido o principal destaque do Real Madrid, recentemente campeão europeu.
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Messi, Higuaín, Agüero e Di Maria: os grandes nomes do futebol portenho. |
O ponto fraco, e muito fraco por sinal, é como sempre a defesa. Na maioria são jogadores veteranos e que apesar de certa qualidade, são muito inconstantes e costumam falhar. Nomes conhecidos na Europa como Otamendi, do Porto - atuando por empréstimo no Atlético-MG; Ezequiel Garay, do Benfica; Pablo Zabaleta do Manchester City são os principais destaques do setor defensivo argentino, embora nunca se saiba o que esperar deles.
O goleiro, Sérgio Romero, que apesar de praticar defesas difíceis, também falha muito e não transmite segurança. Podemos esperar muitas lambanças da zaga, alguns frangos, muitos cartões e muitos gols também.
Toda essa geração de excelentes atacantes têm provavelmente mais duas copas pela frente. Messi, por exemplo, terá 34 anos em 2022.
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Um craque ainda sem Copas |
E eu mesmo não sendo argentino, espero que ele tome gosto por mundiais, afinal é bom demais ver o baixinho jogar.
Texto publicado por Diogo Conti
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